Um bom sinal
de que o mercado está em recuperação ocorreu no primeiro trimestre de 2018 com
um aumento de 22,3% nas vendas de unidades residenciais, comparando com o mesmo
período de 2017. Isto demonstra que o consumidor está voltando a ter confiança
o bastante para comprar um imóvel.
Porém, do lado
das incorporadoras, o volume de lançamentos caiu 30,7% no período. Este movimento
contrasta com o que ocorre em suas vendas, pois indica que os bons ventos ainda
não os estimulam a lançar mais unidades.
O balanço
foi feito pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), em parceria
com o SENAI Nacional, no estudo “Indicadores Imobiliários Nacionais”, divulgado
em 30 de maio.
Esta
demanda reprimida pelo cenário econômico produziu um efeito benéfico para as
construtoras que possuíam muitas unidades em estoque no final do trimestre. Em
março, o volume em estoque foi 14,8% menor que o mesmo mês em 2017.
Entre janeiro
e março de 2018 foram vendidas 24.712 unidades residenciais contra 20.209 em
2017.
O
Centro-Oestre teve a maior variação positiva, com 62,6% e o Norte a maior
negativa, com -22,1%. As regiões metropolitanas de Fortaleza, João Pessoa,
Maceió e Recife foram as que tiveram maior volume de vendas entre as regiões pesquisadas.
Quanto às
unidades lançadas, o 1º trimestre de 2018 teve 10.574 unidades contra 15.255 de
2017. O Norte não viu lançamentos ocorrerem no período em 2018, Nordeste se
manteve na faixa de 4.000 unidades; enquanto Centro-Oeste e Sul tiveram
retração de -62,1% e -63,6%, respectivamente.
No cenário
nacional, o numero de unidades disponíveis caiu de 144.398, em março de 2017,
para 123.055, em março de 2018. A queda ocorreu em todas as regiões, com
destaque para os -19,7% do Sudeste.
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